O custo de vida em Lisboa diminuiu em 2020. Lisboa desceu 11 posições no ranking “Cost of Living 2020”, sendo agora a 106ª cidade mais cara do mundo para se viver, num total de 209 metrópoles. No top 10 da lista encontram-se seis cidades asiáticas, sendo que Hong Kong volta a liderar a tabela. Já Tunes, na Tunísia, ocupa a última posição do ranking.
A segunda cidade mais cara para expatriados é Ashgabat, no Turquemenistão, enquanto Tóquio (Japão) e Zurique (Suíça) mantêm-se nos 3º e 4º lugares, respetivamente. Seguem-se, por esta ordem, Singapura (Singapura), Nova Iorque (EUA), Xangai (China), Berna (Suíça), Genebra (Suíça), e Pequim (China).
O estudo, que foi desenvolvido para ajudar as organizações multinacionais e os governos a definirem estratégias de compensação para os seus colaboradores expatriados, usa Nova Iorque (EUA) como cidade base para todas as comparações.
“O estudo inclui mais de 400 cidades em todo o mundo. O ranking deste ano inclui 209 cidades distribuídas pelos cinco continentes e analisa e compara os custos de mais de 200 itens em cada local, entre eles alojamento, transportes, comida, roupa, bens domésticos e entretenimento”, refere a Mercer, em comunicado.
A pandemia de Covid-19 teve impacto na edição deste ano do estudo: “O encerramento de fronteiras, a interrupção de voos, os confinamentos obrigatórios e outras perturbações a curto-prazo afetaram não só o preço de bens e serviços, como também a qualidade de vida dos expatriados. (...) “As súbitas alterações nas taxas de câmbio foram maioritariamente impulsionadas pelo impacto que a Covid-19 está a ter na economia global. Esta volatilidade pode afetar a mobilidade dos colaboradores nas mais variadas formas, desde a escassez e ajustamento dos preços de bens e serviços às interrupções nas cadeias de abastecimento (...)”, adiantou Tiago Borges.
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Fotografia de James Dimas em Unsplash